Vacinas para infeções respiratórias
As infeções respiratórias continuam a provocar uma significativa taxa de mortalidade tanto em recém-nascidos e crianças, como em adultos e em idosos pertencentes a grupos de risco. A proteção de toda a população contra infeções através do plano nacional de vacinação tem sido uma das principais conquistas da saúde pública e é de elevada importância no controlo de doenças respiratórias.
As vacinas estimulam o nosso sistema imunológico, produzindo imunidade adquirida para uma doença específica. O modo de administração mais habitual da vacina é por via subcutânea, mas também podem ser administradas por via oral ou por via nasal.
Iremos, ao longo deste artigo, realçar a importância da vacinação logo a partir do nascimento, abordando algumas das mais mediáticas e importantes vacinas contra infeções respiratórias do século XXI. Não podíamos deixar de apontar as recentes descobertas para a vacina do novo vírus que abalou – e continua a abalar – as nossas vidas: o SARS-CoV-2.

A importância da vacinação: uma proteção de todos, para todos.
O plano de vacinação tem sido objeto de controvérsia por parte de muitos artigos da comunidade médica e de opiniões da população em geral. Se, por um lado, há quem questione se faz sentido vacinar contra doenças que já não existem em Portugal, a grande maioria dos especialistas não têm dúvidas que a vacinação é fundamental.
Na realidade, a vacinação é uma importante ferramenta para uma sociedade saudável e livre de doenças potencialmente preveníveis. O Programa Nacional de Vacinação, criado em 1965, tem como objetivo vacinar o maior número de pessoas, o mais precocemente possível. Recorde-se que antes da introdução do plano de vacinação de rotina das crianças, as doenças infeciosas eram a principal causa de morte na infância. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as vacinas têm um elevado grau de segurança, de eficácia e de qualidade. De acordo com a investigação da confiança nas vacinas realizado em 2018, promovida pela Comissão Europeia, os portugueses continuam ainda bem conscientes da importância do plano de vacinação. Cerca de 98% consideram as vacinas essenciais para a saúde das crianças, dos quais 96,6% entende que estas são eficazes e mais de 95% aponta que são seguras.
Que tipos de vacinas existem disponíveis no mercado?
Existem diferentes tipos de vacinas, dependendo dos tipos de agentes infeciosos e da forma como estes combatem o nosso sistema imunitário. Na proteção contra as doenças do trato respiratório destacamos as seguintes:
- As vacinas de subunidades, como por exemplo, algumas vacinas da gripe. Estas contêm apenas algumas partes de vírus ou de bactérias em vez do microrganismo inteiro. Desse modo, os efeitos adversos ocorrem com menos frequência. Neste tipo de vacinas poderá ser necessário administrar doses de reforço para obter proteção contínua contra a doença.
- As vacinas vivas usam uma forma enfraquecida (ou atenuada) do agente infecioso que causa uma doença. Apenas 1 ou 2 doses da maioria das vacinas vivas podem proporcionar uma vida inteira de proteção contra o agente e a doença.
- As vacinas inativadas são produzidas pela inativação ou pela morte do vírus durante o processo de fabrico. Normalmente, estas não fornecem uma elevada taxa de imunidade comparada às vacinas vivas. São necessárias várias doses de reforço ao longo da vida para obter imunidade contínua contra a doença.
As vacinas inativadas e, mais recentemente, as vivas atenuadas são a base para a vacinas de prevenção contra o vírus da gripe. Contudo ainda não estão disponíveis vacinas para outros vírus importantes, como o vírus sincicial respiratório e o metapneumovírus, e a tão desejada vacina para a COVID-19.

VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE
A gripe é uma doença respiratória aguda provocada por um vírus isolado no ser humano. O quadro clínico apresentado, e que é habitualmente conhecido, inclui febre, mialgias e cefaleias, bem como algum ardor faríngeo, rinorreia serosa e por vezes, conjuntivite. Ler mais
VACINA CONTRA A GRIPE DO SUBTIPO H1N1
Confundida com grande facilidade com a gripe sazonal, a principal diferença reside no facto de a gripe A provocar febres mais elevadas e dores musculares mais intensas. Poderão ocorrer outros sintomas associados a perturbações gastrointestinais, como diarreia e vómitos. Ler mais
VACINAÇÃO CONTRA
PNEUMONIAS BACTERIANAS
PNEUMONIAS BACTERIANAS
A pneumonia é a terceira causa de morte no nosso país. A vacinação pode reduzir o risco de hospitalização por pneumonia em 73 % dos internamentos de adultos com mais de 65 anos imunizados com a vacina antipneumocócica. Esta vacina é segura e é a forma mais eficaz de… Ler mais
VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS
SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR)
SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR)
O vírus sincicial respiratório (VRS) é a principal causa de infeção do aparelho respiratório nos 2 primeiros anos de vida. Os recém-nascidos, as crianças com patologia pulmonar subjacente, como uma cardiopatia ou uma imunodeficiência, constituem os grupos de maior risco de contrair uma infeção grave, e por vezes fatal. Ler mais
VACINA CONTRA A DOENÇA
PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÓNICA
PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÓNICA
Em Portugal, estima-se que existam cerca de 700 000 a 800 000 portugueses afetados pela doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Além dos sintomas de índole respiratória, faz-se acompanhar de várias patologias como as doenças cardiovasculares, a depressão, a osteoporose e um risco significativamente acrescido do doente vir a desenvolver cancro do pulmão. Ler mais
VACINA CONTRA A COVID-19
O vírus SARS-CoV-2, cuja doença é designada como COVID-19, com origem no Continente Asiático, chegou às nossas vidas no início de 2020, tornando-se na mais recente pandemia. A descoberta de uma vacina vem alimentar a esperança de quebrar as elevadas taxas de contágio e de mortalidade. Ler mais

A vacinação é a principal chave de sucesso para reduzir o contágio e mortalidade de algumas doenças, como as infeções do trato respiratório referidas neste artigo. Desta forma, espera-se uma redução da mortalidade por doenças respiratórias abaixo dos 70 anos de idade, como é recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Lembre-se que a vacina não só o protege a si como é um meio de proteção coletivo!

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Esta informação não dispensa a consulta com o seu médico. Não tome medicamentos que não lhe tenham sido prescritos pelo seu médico para o tratamento das infeções respiratórias. Um medicamento que resultou num seu conhecido pode não ser adequado para tratar o seu problema. Caso esteja em tratamento, não o interrompa sem falar primeiro com o seu médico, mesmo em situações em que desapareceram as queixas e os sintomas. PT-NA-2000011